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127 DIAS DE PARALISAÇÃO 12 ANOS DEPOIS: O legado do maior movimento da categoria

  • Foto do escritor: camilinhamarques
    camilinhamarques
  • 1 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

1 DE SETEMBRO DE 2010: EM ASSEMBLEIA, SUSPENSÃO DO MOVIMENTO FOI DELIBERADA

O dia 1 de setembro é memorável para inúmeros/as servidores/as. Nesta data, em 2010, chegava ao fim o maior movimento grevista da categoria judiciária, um dos maiores do funcionalismo estadual. Foram 127 dias de paralisação com muita luta, resistência, solidariedade, mas, principalmente, superação.


Medos e dúvidas deram lugar à coragem dos/as incansáveis trabalhadores/as que participaram de atos, assembleias, vigílias, passeatas, caravanas e as inesquecíveis ocupações no Palácio da Justiça e Fórum João Mendes. Uma busca por dignidade, respeito e justiça.


1 DE SETEMBRO DE 2010: EXTENSA NEGOCIAÇÃO ENTRE OS REPRESENTANTES E O TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Acumulando dois anos de descumprimento da data-base (2009 e 2010), os/as servidores/as não aguentaram tamanho descaso do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e deflagraram a greve como instrumento de pressão para conseguir avançar nas negociações com a Presidência do Órgão.


A reposição salarial foi retomada e um acordo para não promover sanções administrativas deu fim ao movimento. Nos anos posteriores, a luta não cessou, novas batalhas vieram e algumas conquistas como a GDAC (Gratificação de Desempenho por Atividades Cartorárias), a implementação do Instituto da Remoção, a transformação dos/as agentes em escreventes, o Adicional de Qualificação de Nível Superior.


1 DE SETEMBRO DE 2010: SERVIDORES/AS REUNIDOS ANTES DAS TRATATIVAS COM O TJSP

Um legado desses 127 dias de paralisação permanece, provando que só a unidade na luta é capaz de trazer vitórias.


Passados 12 anos, uma pandemia, novas formas de trabalho, gestões autoritárias e governos que massacraram o funcionalismo, fica a necessidade de resgate desse legado, pois os ataques não cessaram.


E com as eleições batendo à porta, o voto consciente é fundamental para resistir justamente aos ataques. É preciso analisar as possibilidades com cautela e pensar em eleger parlamentares que defendam os serviços públicos e os interesses dos/as servidores/as.


Ousar lutar, ousar vencer.

Desistir não é opção.

Seguiremos juntos!

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