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Em Santos, Calças evita servidores; assessores reforçam não haver margem para pagamentos, colocando

A Assojubs, o Sintrajus e um grupo de funcionários estiveram na tarde desta terça-feira, 29 de outubro, no Fórum da Comarca de Santos no intuito de conversar com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, sobre as demandas da categoria. Mas, escoltado por seguranças, passou pelos servidores rapidamente e os evitou, não recebeu os representantes e apenas se reuniu com as autoridades da região e magistratura.

Após o aguardo nos corredores do 7º andar do Fórum Central, Regina Helena Assis (Assojubs), Michel Iorio Gonçalves (Sintrajus) e Iporaci da Silva Maia (Núcleo dos Aposentados da associação) tiveram um breve encontro com os juízes assessores Tatiana Magosso e Rodrigo Colombini, que seguiram com o discurso da falta de recursos por causa do limite de gastos das despesas com pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal já alcançado pelo TJ e notificado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Por fim, uma informação deixou em alerta os representantes ao final da gestão de Pereira Calças. Os juízes disseram não haver margem financeira para efetuar nenhum tipo de pagamento, o que coloca em risco a reposição salarial de 2020.

Vale lembrar que neste ano juízes e desembargadores receberam 16,38%, enquanto aos servidores não foi pago nem a metade desse percentual. A política segue a mesma dentro do Tribunal e só reforça a injustiça dentro da casa da justiça, que sempre mantém pagamentos em dia e condições de trabalho dignas aos magistrados em detrimento aos funcionários.

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