Na tarde desta segunda-feira, 25 de fevereiro, alguns escreventes estiveram reunidos no auditório da sede de Santos da associação para uma discussão sobre as demandas que envolvem a categoria, iniciando, então as atividades do ano do Núcleo dos Escreventes da Assojubs.
Regina Helena Assis, presidente da Assojubs, passou alguns informes aos presentes sobre as mobilizações já realizadas pelo conjunto das entidades representativas dos servidores, como a ida à solenidade de abertura do Ano Judiciário, a tratativa com a Comissão de Orçamento e o Encontro Estadual dos Judiciários de São Paulo, ocorrido em Dracena.
A presidente da Assojubs ressaltou que a batalha pelo nível universitário para os escreventes será árdua e relatou a breve conversa com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, ao final da cerimônia de abertura do Ano Judiciário, em que o magistrado não se mostrou favorável à implementação para o cargo, reforçando que o escrevente já possui uma carreira.
Acerca do orçamento, nada ficou garantido, nem o pagamento da reposição salarial, cuja inflação deve chegar este ano próximo a 3,69%, enquanto o pagamento para os magistrados será de 16,38%. Diante das cobranças dos dirigentes, uma possibilidade aventada foi, talvez, dispor um índice diferenciado para aplicar ao auxílio saúde, levando em consideração que no ano passado, com a data-base o aumento em tal auxílio foi de R$ 6,00. Mas essa opção ainda requer estudos no que diz respeito ao impacto financeiro.
Em um ano que promete ser de retrocesso para os trabalhadores, com ameaças de retirada de direitos, a unidade da luta é a saída. Com a proposta de reforma da Previdência já apresentada, em que a contribuição dos servidores pode chegar aos 22%, a ideia da Assojubs, para explicar as mudanças nas regras, é trazer um especialista e organizar um seminário ou uma conversa, visando dirimir as dúvidas.
Com o servidor público apontado como o vilão dessa reforma da Previdência, a sugestão tirada da reunião foi de realizar uma campanha explicativa, com adesivos e publicações nas redes sociais.