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Greve sanitária pela vida!


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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determinou que a partir desta segunda-feira, 3 de agosto, fossem retomadas as atividades presenciais nos fóruns, com a volta dos servidores, que não estão em grupo de risco comprovado, para atendimento aos advogados previamente agendados, andamento, carga e digitalização dos processos físicos.

Mas as medidas de segurança não foram providenciadas pela administração do TJ-SP, como a testagem dos servidores, algo descartado, talvez por ser custoso aos cofres do Órgão, o Tribunal mais rico do país, assim como as barreiras de acrílico nos locais de atendimento ao público, dispositivos providenciados apenas às salas de audiência, afinal servidores devem ser descartáveis, juízes não.

E diante da falta de preocupação com a preservação da vida de seus servidores, já que não há um controle da transmissão da COVID-19 no Estado de São Paulo e os números de contaminação pelo vírus seguem aumentando, foi decretada a greve sanitária ou ambiental, uma forma de adiar o atendimento presencial para que o Tribunal providencie as medidas de segurança aos que estarão nos prédios, mantendo o trabalho remoto, que vem sendo realizado desde o começo da pandemia e garantindo o funcionamento da máquina Judiciária.

A greve sanitária ou ambiental é em defesa da vida!

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