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Mais uma Assembleia dos servidores foi realizada, de forma virtual, por aplicativo e transmissão em redes sociais, na manhã desta sexta-feira, 31 de julho. O objetivo foi o continuar com a discussão sobre a construção e organização da greve sanitária ou ambiental dos Judiciários.
A contextualização da dinâmica do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) para os novos funcionários e a população precisa ser difundida, de acordo com Fernanda Villas Boas, 1ª secretária da Assojubs. E que seria importante saber o posicionamento dos magistrados em relação à greve sanitária ou ambiental: “É necessário que se manifestem se concordam com a desigualdade de tratamento entre eles e os servidores, principalmente agora com o retorno presencial, em que vão receber EPI’s diferenciados”.
A responsabilidade do Tribunal foi novamente abordada por Catarina Lutfi Morgado, diretora de organização política e sindical da Assojubs, pois o Órgão segue sem o propósito de realizar os testes. Antes eram apenas os oficiais de justiça, assistentes sociais e psicólogos que estavam trabalhando, agora serão os escreventes a retornarem. Os casos já estão aparecendo e a dúvida que fica é o que o TJ vai fazer a respeito? “Nossa obrigação, como representante, é dizer ao servidor que o risco não passou e que o Tribunal não está cuidando dele”.
Regina Helena Assis, presidente da Assojubs, falou da repercussão da greve sanitária ou ambiental na Baixada Santista, inclusive na imprensa, e reforçou o apelo aos colegas para que repensem a adesão ao movimento, que foi aprovado pela falta de diálogo do TJ com as entidades, que não foram atendidas e nem tiveram as solicitações de reuniões para discutir a questão respondidas. “O maior perigo de contágio é no trânsito para os prédios, pois muitos servidores fazem uso do transporte coletivo”.
Ao final da Assembleia, a presença de Altino dos Prazeres, do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que deu uma palavra em apoio à greve sanitária ou ambienta no Judiciário Paulista e se colocou à disposição dos servidores para auxiliar, inclusive, na divulgação do movimento. O dirigente ganhou as redes sociais essa semana pela resposta dada no Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, quando o apresentador do matutino fez uma jogada para desqualificar a paralisação dos trabalhadores do metrô.
Ficou definido o seguinte ao final da Assembleia:
– Nova Assembleia virtual na quarta-feira, 5 de agosto, às 10 horas;
– Envio pelas entidades e servidores de cobrança, por e-mail, aos juízes assessores, para agendamento de reunião com a Presidência do TJ-SP;
– Juntar grupos para irem à entrada dos prédios dos fóruns na segunda e terça (3 e 4/7).
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