Em continuidade às tratativas acerca do nível universitário como requisito para o cargo de escrevente técnico judiciário, foi realizada na tarde desta terça-feira, 22 de novembro, no Palácio da Justiça, na Capital, uma reunião da Comissão que debate sobre o tema, da qual a Assojubs e o Sintrajus fazem parte com Michel Iorio Gonçalves, presidente da associação e coordenador geral do sindicato.
Foto: Renan Roque/Assojuris
Além da Assojubs, integram a Comissão de Escreventes a Assetj, Apatej e Assojuris. Pelo Tribunal de Justiça, Roberto Chiminazzo Jr. e Fernando Awensztern Pavlovsky, juízes assessores da Presidência, e as secretarias de recursos humanos Lilian Salvador Paula (SPRH) e Helena da Motta Barreto (SGRH).
Os representantes do TJ informaram que o presidente do Órgão, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, anunciará na discussão do dia 9 de dezembro o resultado das reuniões de trabalho ao longo do ano e seus respectivos pleitos. E para as reivindicações que necessitam de dotação orçamentária para seu andamento, ressaltaram que encontros com Geraldo Alckmin (PSDB), governador do Estado, estão sendo promovidos no intuito de buscar suplementação de verbas.
Diante disso, caso seja deferido pela Presidência o nível universitário para os escreventes, sua implantação se daria de forma escalonada em 2018. No mês de janeiro, o salário base seria reajustado com a mudança do nível 5A para 7ª. E após 19 de setembro, ocorreria o reajuste na gratificação judiciária.
Foto: Renan Roque/Assojuris
De acordo com informações apresentadas pelo TJ, o impacto financeiro da implantação do nível universitário para os escreventes seria na casa de R$ 28 milhões ao mês e em um segundo momento chegaria a R$ 56 milhões, atingindo ativos, inativos e pensionistas.
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