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Semana da Consciência Negra: Indicações da Assojubs de biografias de personalidades brasileiras

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Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis é o nome brasileiro mais conhecido no exterior, com tradução de seus trabalhos para inúmeros idiomas, e um dos maiores escritores da literatura nacional.

Nasceu em 21 de junho de 1839 no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, em uma família pobre. Fez apenas a escola primária e nunca frequentou universidade. Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, aprendeu francês, inglês e alemão, sempre como autodidata.

Trabalhou como tipógrafo na Imprensa Oficial e estreou na literatura aos 15 anos, em 1855, com a publicação do poema “Ela, na revista Marmota Fluminense.

Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário. Testemunhou a Abolição da escravatura e a mudança política no país quando a República substituiu o Império. Foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

Sua obra é constituída por 10 romances, 200 contos, 10 peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos e mais de 600 crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, em 1881.

Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras e sua obra “Dom Casmurro”, de 1899, é uma das mais traduzidas do mundo. Em vários de seus trabalhos dedicou-se às críticas sociais, como a burguesia e a escravidão. A Academia Brasileira de Letras também é chamada de Casa de Machado de Assis, devido à sua importância.

Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões. É homenageado pelo principal prêmio literário brasileiro, o Prêmio Machado de Assis.

Romances: Ressurreição (1872); A mão e a luva (1874); Helena (1876); Iaiá Garcia (1878); Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881); Casa Velha (1885); Quincas Borba (1891); Dom Casmurro (1899); Esaú e Jacó (1904); Memorial de Aires (1908).

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