top of page

Assojubs e Sintrajus convocam servidores do Guarujá e Bertioga para a paralisação de 28 de abril

A quinta-feira, 6 de abril, foi de visitas por parte da Assojubs e Sintrajus aos três fóruns de Guarujá e se estendeu até a Comarca de Bertioga para convocar os servidores a aderirem ao dia de paralisação, marcado para 28, que está sendo construído na Baixada Santista, coordenado pela Frente Sindical Classista, contra as reformas da Previdência e trabalhista e a terceirização total e irrestrita.

No Guarujá, Michel Iorio Gonçalves, presidente da Assojubs e coordenador geral do Sintrajus, passou pelas unidades cartorárias acompanhado por Mariana Pecci, a representante da associação e do sindicato na Comarca, apresentando-a aos servidores. A assistente social ressaltou que está disponível para quaisquer esclarecimentos e solicitações, informando sua está lotação no Fórum de Pitangueiras.

Em conversa com os servidores, Mariana Pecci tocou num ponto comum: “Somos trabalhadores, assalariados, e a unidade é o que nos move para avançar nas conquistas e barrar a retirada de direitos. Temos que lutar contra o que está por vir”.  Seguindo com a explanação aos funcionários, destacou que a categoria deve pensar no coletivo e não apenas em seus ambientes de trabalho ou social, pois o que se aproxima afetará a todos.

Para Michel Iorio Gonçalves, a situação hoje não é preocupante, é gravíssima. Com o desmonte da Previdência (Proposta de Emenda Constitucional 287/2016), a reforma trabalhista e a terceirização total e irrestrita todos serão atingidos, inclusive os servidores públicos. “O dia 28 de abril não é só um dia de paralisação, é para demonstrar à sociedade o que está acontecendo neste país, por isso a importância de participar dos atos que estão sendo organizados”.

O dirigente explicou aos servidores que agora, com a Lei nº 13.429/2017, sancionada pelo presidente da República em 31 de março, a terceirização, antes permitida nas atividades-meio, se tornou possível em quaisquer tipos de atividades de uma empresa.

Hoje, no Tribunal de Justiça, já há trabalhadores terceirizados, o caso de setores como segurança, limpeza e informática. Com a Lei, é inevitável que chegue aos demais cargos, os chamados atividades-fim. E o que fazer para reverter isso? “As ruas, somente as ruas para mudar esse quadro. Ou assistimos como espectadores esse retrocesso ou viramos protagonistas desse capítulo da história do nosso país”, destacou Michel Iorio.

Cronograma 10 de abril – mobilização no Fórum João Mendes 11 de abril – reunião da Frente Sindical Classista 12 de abril – reunião da Frente Sindical Classista 18 de abril – mobilização na Comarca de Praia Grande 19 de abril – mobilização no Fórum da Barra Funda 28 de abril – paralisação de 24 horas e atos regionais 5 de maio – Assembleia Estadual

Outras fotos

bottom of page