Na tarde desta quarta-feira, 26 de junho, com a participação da Assojubs, Sintrajus, demais representantes e servidores, ocorreu um ato em frente ao Fórum João Mendes, na Capital. O foco foi demonstrar insatisfação por causa da desigualdade existente no Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) entre servidores e magistrados.
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Das deliberações da manifestação, foram aprovados: ida ao Palácio da Justiça, ato dia 7 de agosto, às 13 horas, na Praça João Mendes, em continuidade à Campanha Salarial, e participação em 12 de julho nas mobilizações nacionais, aprovadas pelas Centrais Sindicais, contra a Reforma da Previdência e outros ataques.
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Reunião com as juízas assessoras Conforme deliberado durante o ato na Praça João Mendes, um grupo de dirigentes, com representantes da Assojubs, Sintrajus e Sindjesp, foi ao Palácio da Justiça no intuito de cobrar a reunião com a Comissão de Orçamento do TJ-SP que deveria ter acontecido em junho, mas não foi agendada.
Os representantes foram recebidos pelas juízas assessoras Tatiana Magosso e Ana Claudia Dabus Guimarães e Souza de Miguel, que repetiram o argumento de que o Tribunal de Justiça não possui caixa para nenhum dos itens que envolvem dinheiro contido na pauta de reivindicações da categoria. Justificaram que por esse motivo a discussão com a Comissão de Orçamento não ocorreu.
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Mas os dirigentes reforçaram que há outros temas a serem tratados, além dos que estão relacionados a dinheiro. E as juízas se dispuseram a verificar uma nova data para a reunião.
Vale destacara acerca da informação divulgada na imprensa nesta quarta (26/6) sobre o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter apontado que o TJ-SP chegou ao limite de alerta, de 5,36%, no que diz respeito aos gastos com pessoal nos quatro primeiros meses do ano estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Agora, fica a dúvida: se esse gasto não foi destinado aos servidores, como o TJ-SP chegou ao limite de alerta? Esse dado só reforça a injustiça dentro da casa da justiça, que sempre mantém pagamentos em dia e condições de trabalho dignas aos magistrados em detrimento aos funcionários.